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Cartas a um jovem bailarino
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SOBRE O LIVRO
Pela primeira vez publicado no Brasil, o livro Cartas a um jovem bailarino reúne uma série de cartas escritas pelo artista francês Maurice Béjart (1927-2007), um dos maiores coreógrafos do século XX. A obra, traduzida por Roberto Borges, celebra a filosofia artística do autor e apresenta uma reflexão sobre a jornada do artista, os desafios que moldam a criação e a necessidade de viver plenamente para que a arte aconteça.
Com ilustrações do artista visual Bruno Passos, o livro conta com sete cartas curtas e de fácil leitura, nas quais Béjart parte da dança para questionar a relação entre técnica e criação, forma e conteúdo na arte. A dança, para ele, não é apenas uma disciplina física, mas um caminho de autoconhecimento e transcendência. Influenciado pelo sufismo de Rumi e pela poesia persa, o coreógrafo vê a arte como uma ponte entre o visível e o invisível, entre o corpo e o espírito, entre o instante e a eternidade.
“A arte vive de restrições às quais apenas o artista, no entanto, pode (e deve) impor a si mesmo; a liberdade é ilusão em estado primário, a disciplina é indispensável para encontrar, ao final de uma trajetória de renúncia, a verdadeira liberdade.”
Maurice Béjart
Cartas a um jovem bailarino, Carta IV, p. 33
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SINOPSE
Inspirado na obra Cartas a um jovem poeta, de Rainer Maria Rilke (1875-1926), Maurice Béjart estabelece, em Cartas a um jovem bailarino, um diálogo epistolar com um aspirante à dança e o orienta não apenas sobre a técnica, mas sobre a formação do espírito e da sensibilidade. Para ele, a arte nasce do encontro entre a experiência e a busca incessante por algo maior. Cada gesto, cada movimento, cada ideia tem raízes naquilo que o artista viveu, sentiu e compreendeu do mundo.
Seguindo essa lógica, Béjart parte de experiências pessoais – uma viagem à Índia, entrevistas a jornalistas, a criação de sua primeira companhia de dança, entre outras –, para tecer reflexões reveladoras sobre a arte e o processo criativo. Reflexões que partem da dança, mas se aplicam à jornada de todo tipo de artista. Afinal, para Béjart, um grande artista é antes de tudo um grande homem; a grandeza na criação vem da grandeza da experiência, da entrega total àquilo que se faz, da capacidade de se abrir ao desconhecido e, a partir disso, construir algo que toque a essência do humano.
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SOBRE O AUTOR
Maurice Béjart (1927-2007) nasceu em Marselha, na França. Iniciou sua carreira como bailarino em 1946, em Vichy. A partir de 1955, começou a se destacar como coreógrafo, rompendo com as tradições do balé clássico. Sua versão de A sagração da primavera, com música de Igor Stravinski, conquistou enorme sucesso em 1959 em Bruxelas, onde no ano seguinte ele fundou o Ballet du XXe Siècle. Com essa companhia, viajou o mundo e criou algumas de suas obras mais icônicas, como Bolero, com música de Maurice Ravel, Missa para o tempo presente e O pássaro de fogo. Ao longo de sua carreira, trabalhou com grandes nomes da dança, entre eles Janine Charrat, Roland Petit e Martha Graham, e se destacou por evidenciar a figura masculina na dança.
Béjart também dirigiu espetáculos de teatro, óperas e filmes e escreveu diversos livros. Em 2001, publicou Cartas a um jovem bailarino, no qual compartilha sua filosofia da dança e do processo criativo. Ao longo de sua carreira, Béjart desenvolveu uma abordagem filosófica e espiritual voltada para a dança fortemente influenciada pelo sufismo, tradição mística do Islã que valoriza a busca interior e a transcendência por meio da arte e do movimento. Para Béjart, a dança era uma forma de meditação em movimento, uma maneira de expressar o sagrado através do gesto.
Páginas | 64 |
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Data de publicação | 12/03/2025 |
Formato | 15 x 11 x 0.4 |
Largura | 11 |
Comprimento | 15 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | LCO011000; PER003010 |
Classificações THEMA | DND; ATQL |
Idioma | por |
Peso | 0.122 |
Lombada | 0.4 |
Acabamento | Brochura |
Altura | 0.4 |