A segunda parte da visão sombria de Joe Hill, incluindo um spin-off de Nosferatu.

Joe Hill Dark Collection v. 2 é a segunda parte da coletânea de histórias em quadrinhos inspiradas no universo de terror do mestre Joe Hill. Este volume reúne três histórias, “A Terra do Natal”, “Digital” e “Kodiak”.

Nosferatu, romance de Joe Hill best-seller do New York Times, apresentou aos leitores o aterrorizante mundo de diversões da Terra do Natal e o homem louco que a governa: Charlie Talent Manx III.  “A Terra do Natal”, com roteiro do próprio Joe Hill, e ilustrada por Charles Paul Wilson III, é um spin-off de Nosferatu que narra a história um grupo de policiais e condenados que juntos acabam entrando na Terra do Natal, onde são aterrorizados por Charlie Manx e suas crianças abomináveis. Nessa nova e original minissérie em quadrinhos, Hill escancara os portões de doces para contar uma história independente, que é ao mesmo tempo acessível a novos leitores e certamente encantará os fãs do romance.

Em “Digital”, a soldado Mallory Grennan havia feito coisas terríveis como funcionária da prisão de Abu Ghraib, durante a ocupação dos Estados Unidos no Iraque. Depois de ser dispensada do exército, Mal pensou que estava deixando seus pecados para trás para começar uma nova vida em casa. Mas algumas coisas não podem ser esquecidas. Com roteiro de Jason Ciaramella e arte de Vic Malhotra, “Digital” vai virar suas entranhas do avesso.

Encerra o volume o conto “Kodiak”, roteirizado por Joe Hill e Jason Ciaramella, e ilustrado por Nat Jones. Essa história fabulosa, repleta de chamas, pelos e ferocidade, se passa na Europa medieval, quando um plebeu é flagrado beijando uma dama da nobreza. Isso irrita o irmão dela, que o joga em um calabouço com um urso. O jovem se vê em uma batalha desesperada contra um animal feroz. Será que o amor de uma donzela é suficiente para mantê-lo vivo?

As narrativas de Joe Hill Dark Collection v. 2 vão surpreender e agradar tanto aos leitores que já conhecem o universo do autor, quanto aos que nele adentram pela primeira vez. Ainda que em outra lógica, suas histórias atravessam o extraordinário para chegar naquilo que é extremamente humano e que muitas vezes não gostaríamos de encarar em nós mesmos.