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MANUAL DE EMERGÊNCIAS INFECCIOSAS
Editora: Editora dos Editores
Avaliação:
R$ 997,00 á vista
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Fora de estoqueCódigo: 9786561031080
Categoria: Infectologia
Descrição Saiba mais informações
As doenças infecciosas fazem parte do nosso dia a dia na emergência. Elas chegam
em formas muito diferentes: a febre de início recente, a tosse do idoso fragilizado,
a ferida que não cicatriza, a dor abdominal que não fecha com a história, a criança
que piorou em poucas horas, o paciente imunossuprimido que “não está bem” e não
sabe explicar por quê. Em todas essas situações, o que muda o desfecho é reconhecer
padrões, identificar sinais de gravidade e tomar decisões simples e oportunas — mesmo
quando os dados ainda são incompletos.
Este manual foi escrito para apoiar exatamente essas decisões. Ele busca traduzir
a melhor evidência disponível para a realidade do pronto-socorro, com orientações
práticas, linguagem clara e foco no que muda a conduta. A proposta é ajudar você a
começar bem, reavaliar com método e comunicar com transparência, colocando o
paciente e o contexto em primeiro plano.
A organização reflete o fluxo da prática:
ƒ Parte 1 — O Adulto Crítico na Emergência: condições que exigem ação imediata
e raciocínio estruturado (por exemplo, sepse e choque séptico, tétano, meningococcemia,
leptospirose, hantaviroses). O objetivo é priorizar estabilização,
coleta adequada de amostras e início criterioso de antimicrobianos, com revisões
orientadas por resposta clínica e resultados.
ƒ Parte 2 — Abordagem por Sinais e Sintomas: caminhos de avaliação a partir da
queixa principal (por exemplo, IVAS, faringoamigdalite/epiglotite, otites, tuberculose,
pneumonia adquirida na comunidade, além de dor torácica/dispneia,
febre aguda, olho vermelho, lesões de pele, diarreia, queixas genitais). Aqui você
encontrará fluxos de decisão, exames que de fato mudam a conduta e critérios
objetivos para tratamento, observação ou alta segura.
ƒ Parte 3 — O Paciente Imunossuprimido: particularidades do cuidado em HIV
(fase aguda, pulmonares, neurológicas, diarreia) e em transplantados, entre
outros. A ênfase recai em reconhecer apresentações atípicas, ampliar o leque de
hipóteses quando necessário e ajustar condutas à situação de risco.
ƒ Parte 4 — Infecções no Período Gestacional: situações frequentes e de alto impacto,
como abortamento séptico, corioamnionite e ITU na gestante, com atenção a
segurança materna e fetal e às particularidades de diagnóstico e antimicrobianos.
XXVI Manual de Emergências Infecciosas
ƒ Parte 5 — Infecções na Pediatria: síndromes comuns e graves na infância (sepse
e choque séptico, bronquiolite, coqueluche/difteria/crupe, pneumonia, ITU),
com foco em avaliação de risco, hidratação, oxigenoterapia, escolha e duração
de antibióticos e critérios de internação.
ƒ Parte 6 — Complementar: temas transversais do plantão, como exposição
ocupacional a material biológico, atendimento à vítima de violência sexual, uso
racional de antibióticos no DE, notificação compulsória e eventualidades específicas
(terrorismo/situações de guerra) — conteúdos que organizam rotinas,
previnem danos e qualificam o cuidado em equipe.
Ao longo do manual, privilegiamos recomendações aplicáveis ao Brasil e à América
Latina, reconhecendo diferenças regionais de epidemiologia e recursos. Quando a
evidência é sólida, dizemos com clareza; quando é incerta ou depende do contexto,
explicitamos as alternativas razoáveis e o racional para a escolha. Em todos os casos,
defendemos reavaliação clínica frequente — muitas vezes, voltar ao leito e examinar
de novo é o que faz a diferença.
Este é um trabalho de equipe. Enfermeiros, farmacêuticos, laboratório, radiologia,
controle de infecção e especialistas de retaguarda são parte do bom desfecho. Por
isso, sempre que possível, indicamos rotinas simples que melhoram o cuidado: coleta
de hemoculturas antes do antibiótico, pesagem para dose correta, checagem real de
alergias, revisão de prescrições, comunicação objetiva nas passagens de plantão.
Se você está abrindo o manual no meio de um plantão corrido, esperamos oferecer
respostas diretas e seguras. Se está estudando, que os capítulos sirvam de base para
discussões de caso e construção de protocolos locais. Em qualquer cenário, o fio condutor
é o mesmo: cuidar bem é reconhecer cedo, tratar com propósito e revisar com método.
Que estas páginas sejam úteis nas noites movimentadas e também nas manhãs
mais calmas — ajudando a transformar decisões difíceis em passos mais claros
e compartilhados.
| Páginas | 942 |
|---|---|
| Data de publicação | 17/12/2025 |
| Formato | 24 x 17 x 3 |
| Largura | 17 |
| Comprimento | 24 |
| Tipo | pbook |
| Número da edição | 1 |
| Classificações BISAC | MED000000 |
| Classificações THEMA | M |
| Idioma | por |
| Peso | 1 |
| Lombada | 3 |
| Acabamento | Brochura |
| Altura | 3 |
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